O gasto médio na contratação de profissionais especializados em reformas em Belo Horizonte foi de R$ 403,33 no primeiro trimestre deste ano. De acordo com o Relatório do Mercado de Serviços: Reformas e Reparos, realizado pela plataforma GetNinjas, esse é o menor valor entre as principais capitais da região Sudeste do Brasil.
O estudo ainda aponta que os profissionais e serviços mais procurados pelos belo-horizontinos foram os seguintes:
pedreiro;
eletricista;
mudanças e carretos;
encanador;
montador de móveis;
marido de alugue;
marceneiro;
pintor;
vidraceiro;
e segurança eletrônica.
Inclusive, a Capital apresentou o menor custo médio para contratação de vidraceiros, com cerca de R$ 230 por serviço. O valor é 48,66% menor que o praticado no Rio de Janeiro e 43,90% abaixo que a média de São Paulo.
No geral, os paulistas apresentaram um gasto médio na plataforma de R$ 524,60, enquanto os cariocas gastaram R$ 477,20 com a contratação de profissionais especializados em reformas.
No caso dos pedreiros, profissionais com maior número de solicitações na plataforma, a média dos valores gastos na capital mineira foi R$ 824 contra R$ 1.278 em São Paulo e R$ 950 no Rio de Janeiro.
Confira a lista completa das médias de gastos dos moradores de Belo Horizonte com a contratação deste tipo de serviço ao longo dos primeiros três meses deste ano, conforme o estudo realizado pelo GetNinjas:
O estudo analisa dados internos da plataforma focando nas cinco cidades com maior demanda, além das três capitais já citadas, o levantamento também analisou o cenário em Florianópolis e Salvador. Estas duas últimas apresentaram valores abaixo do observado em Belo Horizonte.
Para o diretor de relações com o investidor do GetNinjas, Thiago Gramari, a diferença nos custos dos serviços entre as diversas capitais brasileiras pode estar vinculada a uma variedade de fatores, como o custo de vida e a dinâmica de oferta e demanda.
Locais com um custo de vida mais alto, no geral, apresentam tarifas mais altas para quase todos os tipos de serviço, mesmo com uma oferta maior de profissionais, por serem locais mais populosos. Isso se deve aos maiores gastos associados à habitação, transporte e outros aspectos do custo de vida, explica.
Além disso, segundo Gramari, as capitais com grande número de projetos de construção em andamento podem experimentar uma demanda mais intensa e, consequentemente, a um aumento nos valores dos serviços.
fonte: https://diariodocomercio.com.br/economia/gastos-reformas-belo-horizonte-mais-baixo-sudeste/
Acesso em: 21 de junho de 2014